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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto: pt.wikipedia.org/

 

TOMAS TRANSTRÖMER
( SUÉCIA )

 

Tomas Tranströmer (Estocolmo, 15 de abril de 1931 – Estocolmo, 26 de março de 2015) foi um poeta, tradutor e psicólogo sueco.

A poesia de Tranströmer tem uma grande influência na Suécia e em todo o mundo, sendo ele o poeta sueco mais traduzido: os seus poemas estão traduzidos em mais de trinta línguas. Recebeu numerosos prémios literários, como por exemplo o Prémio Literário do Conselho Nórdico em 1990 e o Prémio Nobel da Literatura em 2011.

 

Nascido em 1931, Tranströmer cresceu sozinho com sua mãe, uma professora, depois que ela se divorciou de seu pai. Ele começou a escrever poemas ainda na escola e teve seu primeiro livro de poesias publicado aos 23 anos. Transtörmer se formou em psicologia na Universidade de Estocolmo e ao longo de sua carreira, se dividiu entre a profissão de terapeuta e a de escritor.

Foi psicólogo de profissão até 1990. Trabalhou como psicólogo em prisões, centros de detenção juvenil e com viciados.

Tranströmer iniciou-se na poesia aos 23 anos de idade. O seu primeiro livro intitulava-se 17 dikter (17 poemas). A maior parte da sua obra é escrita em verso livre, embora também tenha feito experiências com linguagem métrica. Na sua escrita nota-se uma certa disciplina horaciana. Redigiu cerca de uma quinzena de obras numa longa carreira dedicada à escrita.

Viveu os últimos anos na ilha de Runmarö, longe dos olhares do mundo e dos meios de comunicação.

Em 1990 foi vítima de um acidente vascular cerebral que o deixou em parte afásico e hemiplégico.

Continuou a escrever e publicou três obras, como "O Grande Enigma: 45 Haikus". 

 

REVISTA DA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL. No. 11 – jul./dez. 2023.  Editor: Flavio R. Kothe. Brasília, DF :        Editora Cajuína, Opção editora, 2023.  165 p.               ISSN  2674-9495     No. 10 227  
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

       Tradução do sueco por Marcos Freitas:

Dó Maior
       

Quando desceu à rua depois do encontro amoroso,
a neve rodopiava no ar.
O inverno chegara
enquanto eles dormiram juntos.
A noite reluzia branca.
Ele ia rápido pleno de alegria.
A cidade inteira em declive.
Sorrisos passantes —
todos riram por trás dos colarinhos levantados.

Era grátis.
E
todas as interrogações começaram a cantar a existência de Deus.
Assim lhe pareceu.

Uma música soou
e percorreu a neve vertiginosa
com passos largos.
Tudo na caminhada levava a nota dó.
Um compasso trêmulo direcionado a nota dó.
Uma hora acima dos tormentos.
Foi fácil!
Todos riram por trás dos colarinhos levantados.

 

*
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Página publicada em novembro de 2024

 


 

 

 
 
 
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